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Corrimentos vaginais

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Queixa frequente em consultórios médicos, muitas vezes por desconhecimento do próprio corpo entre as mulheres, a secreção vaginal fisiológica (normal) é composta por restos celulares oriundos de descamação das células e glândulas vaginais, água e microrganismos, dentre eles os lactobacillus. Pode causar certo incômodo e talvez seja o que ocorre na maioria das pacientes com a queixa de corrimento vaginal.

A quantidade dessa secreção pode variar de acordo com a fase do ciclo menstrual, idade, excitação sexual, estado emocional e gravidez. A secreção não tem cheiro ou coceira, pode ser transparente ou branca. Para diferenciarmos do corrimento vaginal, a mulher deve ser examinada pelo ginecologista e na maioria dos casos não há necessidade de exames laboratoriais complementares para o diagnóstico. A anamnese e o exame ginecológico indicarão o tratamento.

Dentre os corrimentos vaginais mais comuns estão:

  • Candidíase: causada por um fungo leva à coceira, irritação, vermelhidão externa e até inchaço, incômodo ao urinar. Esse corrimento é branco, grumoso, com aspecto de nata de leite. Pode acometer crianças, adolescentes e idosas. São fatores predisponentes: gravidez, uso de antibióticos, stress, baixa da imunidade, diabetes não controlado. Em pacientes com surgimento de quatro ou mais episódios/ano deverá haver uma abordagem especifica.
  • Vaginose bacteriana: causada por uma infeccão polimicromiana, com bacterias da própria flora vaginal, que estarão em excesso, levando ao corrimento com odor fétido (tipo de peixe), acinzentado, sem coceira com intensificacão do cheiro após a relação sexual.

Lembramos que os corrimentos citados não são considerados doenças sexualmente transmissíveis. Em relação ao tratamento, poderá ser realizado com cremes  de aplicação vaginal, medicamentos orais ou associação entre eles e será feito de acordo com cada paciente, não sendo correto a mulher se automedicar sem uma avaliação especializada.

RESPONSÁVEL:
Gustavo Faria
Ginecologista e obstetra
CRM-MG: 32955

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