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Transplante de rim: O que é e quando é indicado para pacientes com doenças renais?

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Os rins são órgãos vitais para a saúde e desempenham inúmeras funções para o bom funcionamento do corpo, como limpar toxinas e impurezas, “filtrar” o sangue, regular a quantidade de água e sais minerais (como sal, potássio e fósforo), liberar hormônios que mantêm a pressão arterial, regulam a produção de glóbulos vermelhos e evitam a anemia e doenças ósseas. 

Quando doenças renais interferem no bom funcionamento desses órgãos é necessário que o paciente inicie tratamentos que substituirão ou auxiliarão no desempenho das funções normais dos rins. Porém, esses tratamentos podem interferir na rotina diária do paciente, como é o caso da hemodiálise, em que o indivíduo necessita comparecer ao hospital algumas vezes na semana, tendo que readequar a sua rotina ao tratamento. 

Diante disso, muitas pessoas buscam alternativas que proporcionam mais estabilidade à rotina e mais qualidade de vida, e enxergam no transplante de rim uma solução. No entanto, é importante ressaltar que este procedimento não pode ser realizado em todas as situações, sendo necessário uma avaliação criteriosa junto a equipe responsável pelo tratamento do paciente.

O transplante de rim é considerado uma opção mais completa e efetiva para tratar pacientes portadores de doença renal crônica (DRC) em estágio avançado. O indivíduo recebe o novo rim mediante a doação de um órgão saudável, que será transplantado a fim de substituir o seu que não desempenha mais as funções necessárias. Como os rins sem função não são retirados (a menos que estejam causando infecções e outros danos à saúde), o receptor fica com três rins, porém, apenas o rim transplantado funciona normalmente. 

O transplante é indicado quando: 
O paciente sofre de doença renal crônica com insuficiência do órgão;
Está em diálise ou fase pré-dialítica;
O quadro é comprovadamente irreversível.

Quais são os critérios e processos para doação de rim?

O transplante renal é feito mediante doação do órgão e compatibilidade entre doador e receptor para que haja menos chances de rejeição. São realizados exames para garantir que o doador não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor e que o rim doado esteja em bom funcionamento.  

A doação pode ser feita por dois tipos de doadores:

Doadores vivos: Sendo mais comum entre parentes consanguíneos de até quarto grau e cônjuges. Caso o doador não seja um parente próximo, a lei exige uma avaliação prévia pelas instâncias éticas do hospital e autorização de um juiz. Isso ocorre a fim de proteger os vulneráveis e garantir a honestidade e ética do processo. Doadores falecidos: Nesse caso o paciente deve ser inscrito no Cadastro Técnico Único. A inscrição é feita no sistema disponibilizado pelo Ministério da Saúde e quem deve realizar o cadastro é a equipe médica de transplante responsável pelo atendimento do paciente, que precisa ser previamente autorizada por este Ministério.    

É importante ressaltar que a distribuição de órgãos doados é amparada legalmente e controlada pelo Sistema Nacional de Transplante (do Ministério da Saúde) e pelas Centrais Estaduais de Transplantes. Dessa forma, a logística adequada dos órgãos e tecidos é garantida, bem como a transparência e honestidade no processo de doações provenientes de doadores falecidos, onde critérios de gravidade, compatibilidade e tempo de aguardo na lista de espera são avaliados para direcionar o órgão ao receptor.   

Cuidados e recuperação após o transplante de rim  

Segundo Marcus Lasmar, coordenador do serviço de nefrologia da Rede Mater Dei de Saúde, “os cuidados pós-transplante de receptores de transplante renal ainda é uma área especializada”. As complicações relacionadas aos transplantes evoluíram muito ao longo dos anos, em parte devido ao avanço do conhecimento em imunologia e de novos imunossupressores que previnem rejeição. A meta do transplante de rim é tentar alcançar uma forma de tolerância ao órgão e preservar ao máximo a função renal ao longo dos anos”.

Transplante Renal após descoberta inesperada de doença renal crônica – depoimento paciente Marco Túlio

A Doença Renal Crônica apresenta sintomas não específicos, esses sintomas se desenvolvem de forma lenta e progressiva em seu estágio inicial. Um exemplo de como a DRC pode ser descoberta em estágio avançado devido essas características é o paciente da Rede Mater Dei de Saúde, Marco Túlio Nogueira Leão. 


Ele conta que tinha o diagnóstico de doença renal policística, sendo ela presente em seu histórico familiar. Devido aos exames que sempre apresentaram estabilidade em relação à doença, ele diz que não acompanhava tão de perto a situação da DRC. Ele também relata que ser bancário influenciou na dificuldade para o acompanhamento, uma vez que sempre precisava se mudar de cidade em função da profissão. 

Ao se mudar para Belo Horizonte, Marco Túlio sentiu-se mal por uma semana e buscou diagnósticos sem sucesso, até se direcionar para o pronto-socorro do hospital Mater Dei Santo Agostinho. Após realizar vários exames, foi diagnosticado com Doença Renal Crônica em estágio avançado, sendo necessário inclusive uma hemodiálise de urgência. 

Marco compartilhou a surpresa e apreensão com o diagnóstico inesperado: “É uma situação difícil, muito impactante. Você não imagina que vai passar por uma situação dessa. Você chega caminhando no hospital, claro que eu estava passando mal, mas eu cheguei andando, caminhando, estava com a vida normal. Então, chega a notícia de que você vai ter que ir para o CTI fazer um implante de um cateter e eu nunca tinha feito sequer uma cirurgia na minha vida”. 

Após iniciar o tratamento na Rede, o bancário conta que iniciou também o processo para avaliação do transplante de rim e realização de exames para verificação de quais de seus irmãos seria compatível para a doação. 

Meses após receber o órgão de um deles, o bancário compartilha feliz o resultado da cirurgia e agradece a equipe da Rede responsável pelo seu atendimento: “Em 8 de dezembro foi feita a cirurgia do transplante renal aqui no Mater Dei Santo Agostinho. Estou ótimo! Agradeço muito a equipe toda, a equipe do Dr. Luíz, do Dr. Marcus e todos os outros nefrologistas que sempre me atenderam maravilhosamente bem. Na hemodiálise, as equipes de enfermagem e de técnicos. Todo mundo, o hospital por inteiro.” 

Estrutura completa para melhor atendê-lo

A Rede Mater Dei de Saúde realiza transplantes renais desde o início dos anos 2000. Atualmente são realizados os dois tipos de transplantes: vivo e falecido. O serviço de transplante renal está disponível nas unidades Mater Dei Contorno e Santo Agostinho, ambas credenciadas pelo Sistema Nacional de Transplantes de Órgãos. 

A Rede Mater Dei conta com tecnologia avançada, estrutura interdisciplinar que proporciona ao paciente atendimento completo, humanizado e especializado com uma equipe multidisciplinar. Há também atendimento no serviço de nefrologia nas unidades Mater Dei Contorno, Betim-Contagem e acompanhamento rotineiro do paciente através do Mais Saúde Mater Dei. 

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