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Doenças inflamatórias do intestino: prevenir é a melhor escolha

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Pensar na saúde intestinal, muitas vezes, não é prioridade em nossa rotina. A campanha Maio Roxo busca promover a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento das Doenças Inflamatórias Intestinais, termo usado para descrever as afecções que envolvem a inflamação crônica do aparelho digestivo. As principais inflamações intestinais conhecidas são a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. 

Essas doenças envolvem uma causa multifatorial e, por isso mesmo, a prevenção deve ser feita em diferentes frontes. Atualmente, suspeita-se que um componente genético esteja ligado ao desenvolvimento das Doenças Inflamatórias Intestinais, mas ela também está ligada aos hábitos de vida que adotamos, principalmente na faixa de idade até os 30 anos ou a partir dos 50 anos.  

Diagnóstico precoce é essencial

Para Vítor Galvão, coordenador do serviço de Endoscopia do HospitalMater Dei EMEC e presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva da Bahia (Sobed), a prevenção está ligada a uma adoção de melhores hábitos. “As doenças inflamatórias intestinais são multifatoriais, e estão ligadas a fatores internos e externos. Os fatores internos não são modificáveis, mas os externos são. Então, adotar bons hábitos de vida, evitar bebidas alcoólicas e o cigarro, fazer atividades físicas e ter uma boa alimentação são formas de prevenção da doença”, explica o especialista.

Atenção aos sintomas 

A busca pelo especialista deve acontecer assim que o paciente notar os primeiros sinais da doença, geralmente manifestando sintomas como:

  • perda de peso, geralmente de maneira rápida e sem causa aparente;
  • alteração nos hábitos do intestino;
  • sensação de gases e desconforto intestinal;
  • sensação de estufamento;
  • dor abdominal;
  • diarreia, muitas vezes com a presença de sangue nas fezes.  
Dor abdominal é um dos sintomas que merece atenção.

Diagnóstico

Porém, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar consequências indesejadas e que podem comprometer a qualidade de vida. Para isso, a realização de exames de rotina pode indicar a presença de anomalias no trato digestivo, possibilitando ao indivíduo um tratamento adequado e menos agressivo.  

O principal exame para o diagnóstico da doença é a colonoscopia. O resultado do exame deve ser analisado juntamente com o quadro clínico do paciente para fechar um diagnóstico. Podem ser necessárias também biópsias do intestino. “É preciso uma ação rápida no diagnóstico dessas doenças porque elas aumentam o risco do desenvolvimento do câncer de colo retal, de intestino e de outros tumores”, afirma Galvão.  

A partir do diagnóstico da doença, o médico deve iniciar o tratamento medicamentoso para a redução da inflamação e melhorar a resposta imunológica do paciente. Em alguns casos, pode ser necessária a cirurgia de retirada das partes doentes do intestino, mas a opção deve ser debatida com o especialista.  

“Como são doenças que não possuem cura, o paciente deve ser acompanhado pelo médico durante a vida inteira. A colonoscopia, juntamente com as novas tecnologias, principalmente de inteligência artificial, consegue ajudar nesse acompanhamento, mantendo a doença controlada e reduzindo as chances de agravamentos”, finaliza o especialista.   

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